segunda-feira, 28 de maio de 2012

I Congresso Nacional Africanidades e Brasilidades – 26 a 29 de Junho de 2012 - Universidade Federal do Espírito Santo



O Congresso reunirá pesquisadores da Ufes e de outras Instituições no Brasil e na África de Língua Portuguesa. É uma promoção dos Departamentos de Línguas e Letras (DLL), de Ciências Sociais (DCSO) , do Centro de Educação (CE) e dos Programas de Pós-Graduação em Letras (PPGL) e em Ciências Sociais (PGCS). Com o objetivo de atender a Lei 10.639/03 de 2003, pretende mostrar os avanços e os desafios de um efetivo progresso dos estudos africanos no Brasil e de um maior desenvolvimento da cultura afro-brasileira nas escolas e Universidades brasileiras. O evento promoverá, assim, debates sobre o ensino da história, sociedade, cultura e literatura africanas e afro-brasileiras, buscando pensar estratégias e metodologias que auxiliem em sua consolidação. Divulgará, também, escritores africanos de língua portuguesa, apresentando ainda a crítica literária atualmente produzida. Somam-se a isto as pesquisas em sociologia e antropologia que problematizam a partir da globalização, os novos tipos de deslocamentos Brasil-África, a proximidade política entre os hemisférios e as exigências de uma revisão epistemológica no seio mesmo das ciências sociais.


Maiores informações no site: http://www.icnab.com.br/site
Inscrições: http://www.icnab.com.br/site/inscricoes/
Organização: http://www.icnab.com.br/site/organizadores/
Anay Sá, Dôra Freitas, Lidia Oliveira Tatiane Caulyt, Maria Machado,Vitória Vasconcelos

terça-feira, 8 de maio de 2012

Primeiro lugar em mortes de mulheres - ES lidera o ranking de crimes contra mulher

O Espírito Santo é o Estado onde mais se matam mulheres no país. Apenas durante o ano de 2010, foram registradas 9,4 vítimas a cada grupo de 100 mil habitantes. Os tristes dados fazem parte do Mapa da Violência, divulgado anualmente pelo Instituto Sangari.
A pesquisa também  aponta que, naquele ano, a Serra foi o local onde esses crimes mais foram praticados. Foram 19,7 mortes por 100 mil, mais que o dobro do índice do Estado. A cidade ocupou a 6ª posição entre os municípios do país.
Ainda segundo o estudo, mulheres de 15 a 29 anos são as maiores vítimas. A maioria apanha em casa, dos maridos. O espancamento é o crime mais cometido, seguido de ameaça. Em mais da metade dos casos a mulher apanhou mais de uma vez.
O chefe da Delegacia de Homicídio e Proteção à Mulher do Espírito Santo (DHPM), Adroaldo Lopes, vincula a maior parte dos homicídios com vítimas femininas no Estado – cerca de 60% –  ao tráfico de drogas. O restante estaria ligado a crimes passionais e outros delitos.
No caso da violência praticada dentro de casa, Lopes aponta a sensação de impunidade como uma da principais razões. Segundo ele, as medidas protetivas às quais as mulheres têm direito após prestarem queixam são verdadeiros “engôdos”.
“Elas não as protegem na prática. Por outro lado, nós não temos condição de dar assistência a cada uma que pede ajuda”, diz o delegado, que defende mais repressão aos agressores.
A titular da Delegacia da Mulher da Serra, Susane Parente Ferreira, explica que atualmente a prisão só acontece nos casos em que há flagrante ou após a justiça expedir algum mandado. Em ambas as situações é possível pagar fiança. No caso de risco iminente, as mulheres podem ser encaminhadas para casas abrigo mantidas pelos municípios.
Divulgado desde 1998, o Mapa da Violência é um dos principais indicadores da criminalidade brasileira. Os números vêm do Sistema de Informação sobre Mortalidade do Ministério da Saúde, que centraliza dados de óbitos em todo o país.

O mapa da violência no ES
- O Estado ocupa o 1º lugar no país em homicídios de mulheres:9,4 mortes por 100 mil
- A Serra é o município com maior índice de mortes: 19,7 por 100 mil, ocupando a 6ª posição entre os municípios no país.
- O Brasil é o 7º país em assassinatos de mulheres.
- Mulheres de 15 a 29 anos são as maiores vitímas.
- A maioria (68,8%) apanha em casa, e dos maridos (27,1%)
- O espancamento é o crime mais cometido.
- Em 51,6% dos casos, a mulher foi espancada mais de uma vez.

Fonte: Jornal Notícia Agora - 08 de maio de 2012

Dôra Freitas,Anay Sá, Lidia Oliveira, Tatiane Caulyt, Maria Machado, Vitória Vasconcelos.