domingo, 11 de dezembro de 2011

PRODUÇÃO TEXTUAL COM PALAVRAS AFRICANIZADAS

A banana é uma fruta tipica de clima tropical, pois o Gorila bagunça na hora de comê-la. Eu fico zangado quando começa a bagunça. Por isso prefiro que ele coma somente angú que faz menos bagunça.Quando tem jiló ele fica fazendo um samba sacudido. Por ser um moleque feliz, ele veste a calça para ficar mais bonito. É tão inteligente , mas tem vícios ruim; Pois fuma cachimbo, bebe cachaça, começa a xingar e faz um banzé. Além de tudo isso, ainda sobra tempo para um cochilo. Depois vai a cacimba pegar um pouco de água para amenizar sua dor,por ter ficado preso na senzala e descoberto que estava com caxumba, sem repouso necessário ficou capenga e banguelo.
Coitadinho do gorila não se cuidou, não ouviu ninguém, logo, não poderá desfrutar  do prato tipicamente africano e consequentemente brasileiro que é o nosso mocotó.
Meses depois... de volta ao seu mocambo foi recepcionado com muita festa e músicas, mas o que se destacou  foi o Gorila tocando agogô.


Alunos do curso de História e Cultura Afro - Brasileira e Africana- (2009)

A CULTURA NEGRA NO COTIDIANO ESCOLAR

A escola dá acesso e tratamento aparentemente igual, mas obtém resultados educacionais desiguais. O currículo é comum para todos independentemente de sua cor da pele, esse é o ideário da construção da igualdade. Porém,  hoje a partir da critica à reprodução das desigualdades dentro e através da escola, chama-se atenção para as diferença a diversidade. A partir dessas necessidades, ou seja, reconhecer a diversidade étnico-racial e conhecer melhor a cultura Afro-Brasileira e Africana, bem como suas raízes é necessário, que os alunos conheçam o que determina a Lei 10.639/03  para uma melhor integração dos indivíduos, não somente na escola, mas na sociedade em que estão inseridos.
A escola como entidade que visa à transformação, certamente, possibilitará oportunidades como (projetos) que venham divulgar como as influências do negro contribui para à Cultura Brasileira, como forma de recuperar a auto - estima e a Identidade Étnica.
O trabalho de educação anti – racista deve começar cedo. A criança negra precisa se ver como negra e aprender a respeitar a imagem que tem de si e ter modelos que confirmem essa expectativa. 


Re-conhecendo a História Africana

Com o intuito de promover a construção de uma identidade étnico-racial positiva no âmbito escolar e refletir sobre a contribuição real do povo negro para a sociedade barrense e brasileira, alunos e profissionais da E.M.E.F “Astrogildo Carneiro Setúbal” comemoraram o Dia da Consciência Negra. Os alunos pesquisaram,entrevistaram, discutiram, ensaiaram danças, criaram cartazes e painéis com temáticas africanas que foram apresentadas na culminância do projeto. Na escola os alunos cometem violência simbólica - hostilidades, brincadeiras, piadas pejorativas e apelidos contra estudantes negros/as - e os próprios estudantes negros/as têm dificuldade em assumir a identidade étnico-racial pela desvalorização da identidade e da “imagem do negro/a”(muitas crianças negras não se aceitam negras).O evento é uma forma de sensibilizar os estudantes e o corpo docente para que vejam o negro, sua história e cultura, além da cor da pele.





Prêmio Nobel da Paz 2011 é dividido entre três mulheres do oriente médio

Três mulheres que combatem a injustiça, a ditadura e a violência sexual na Libéria e no Iêmen ganharam o prêmio Nobel da Paz 2011, neste sábado. A cerimônia aconteceu na capital da Noruega. A presidente liberiana Ellen Johnson Sirleaf, sua compatriota Leymah Gbowee e a iemenita Tawakkul Karman receberam seus diplomas e medalhas com muitos aplausos na cidade de Oslo. Segundo o presidente do comitê Thorbjoern Jagland, as três mulheres representam a luta pelos "direitos humanos em geral e das mulheres pela igualdade e paz, em particular."
Desde 2004, nenhuma mulher ou sub-saariana africano tinha ganho o prêmio. Na ocasião, o comitê de honra Wangari Maathai, do Quênia, mobilizou mulheres pobres para combater o desmatamento com plantio de árvores.
Sirleaf foi eleita presidente da Libéria em 2005, depois de ter sido a primeira mulher democraticamente designada à chefia de um país africano, e ganhou a reeleição em outubro.
Aos 39 anos, Gbowee participa de uma longa campanha pelos direitos das mulheres e contra o estupro, desafiando os senhores da guerra da Libéria. Em 2003, ela levou centenas de manifestantes do sexo feminino a fazerem uma "greve de sexo" para exigir o desarmamento rápido de lutadores, que continuam reprimindo as mulheres, apesar de um acordo de paz que deveria ter terminado há 14 anos.
A jornalista Tawakkul Karman, membro do partido islâmico Islah, é a primeira mulher árabe a ganhar o Prêmio Nobel da Paz. Ela também lidera o grupo de direitos humanos das mulheres Jornalistas sem Correntes. Ao escolher Karman, o comitê do prêmio também reconheceu o movimento Primavera árabe defendida por ativistas muitas vezes anônimos da Tunísia para a Síria.
O prêmio Nobel consiste numa medalha de ouro, acompanhada por um diploma e um cheque de 10 milhões de coroas suecas, que corresponde a um milhão de euros. Esse valor será dividido entre elas(...).

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